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Grupo de alunos de arquitetura desenvolve coletivo com propostas de intervenção urbana. Foto: Divulgação.

Segundo dados da Soul Urbanismo, duas vagas de carro são ocupadas por 40 veículos diferentes ao dia. O mesmo espaço poderia ser usado por 300 pessoas. Foi pensando na relação do ser humano no espaço da cidade, que o grupo de alunos de arquitetura da Unigranrio começou a estudar formas de intervenção urbana. Mini parques feitos com material sustentável e uma horta urbana com a intenção de revitalização foram os primeiros passos do coletivo moviMENTE.

Camila Nunes Soterio, 23 anos, Antônio Moreira Neto, 24, Jesse Salgueiro de Lacerda, 22, e Johcelyn Yazadora dos Santos Rangel, 22, são os quatro jovens responsáveis pelo movimento do projeto. Com a ajuda de arrecadações feitas pelos próprios alunos do curso, e ajuda com doações de material sustentável, eles ocuparam duas vagas de carro em frente a universidade com o primeiro parklet – parque feito com pallets – no último mês. “Este evento é baseado em um que começou em Los Angeles e que acontece no mundo inteiro. Estamos começando com esse ar de temporário, para mostrar às pessoas o que uma intervenção como essa pode fazer”, explica Neto.

A ideia surgiu durante o exercício “Quando a rua vira ateliê”, que foi desenvolvido em sala de aula pelos arquitetos e professores, Glauci Coelho e Fábio Bruno de Oliveira. “Como o curso é novo aqui na Unigranrio, temos que incentivar os alunos a conhecer mais a arquitetura. Os projetos ficaram muito legais e propus de fazermos um em frente a faculdade, que é muito movimentado. No começo a ideia ficou ao vento, mas colocamos mais um pouco de inspiração, os líderes começaram a puxar os outros alunos e deixamos eles fazerem o trabalho todo”, orgulha-se o professor Fábio.

O projeto não acaba por aí! Os integrantes do coletivo ainda estão estudando uma forma de colocar um parklet fixo, e já veem uma intervenção de revitalização em uma comunidade no Parque Duque. “Queremos implantar uma horta urbana. Queremos fazer isso junto com os moradores, para mostrar que as pessoas podem e devem ocupar a cidade”, defende Camila Sotero, uma das líderes do coletivo.

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